A fachada de um condomínio é seu cartão de visitas. Por isso, sua manutenção é um assunto de extrema importância.

Em cidades como Rio de Janeiro, onde a quantidade de prédios é bastante elevada, a limpeza e manutenção das fachadas mantém a estética da cidade e garante a segurança dos pedestres, uma vez que o desprendimento de pastilhas e revestimentos externos pode resultar em acidentes.

Pensando nisso, a capital paulista tratou o assunto através de sua legislação municipal (Lei 6.400), mediante a qual restou definido que o tempo máximo entre uma manutenção de fachada e outra é de cinco anos.

O condomínio que descumprir tal obrigação está sujeito à multa e punição de execução imediata do serviço em prazo determinado pelo órgão fiscalizador.

Verificação do projeto inicial do prédio e possíveis direitos autorais

Para iniciar qualquer obra de manutenção de fachada, se faz necessária a prévia consulta ao projeto da época de construção do prédio, a fim de verificar se há direitos autorais sobre a obra.

Tal medida se justifica tanto para evitar qualquer processo legal contra o condomínio, como também, para saber os detalhes da construção.

 Os diferentes materiais e as empresas especializadas

São muitos os materiais que podem ser utilizados na fachada predial, como por exemplo, o concreto aparente, a cerâmica, as pedras e as pastilhas, e cada um deles requer um tipo diferente de manutenção.

Por isso, é interessante a contratação de empresa especializada tanto no material que compõe a fachada atual, quanto no que será utilizado na reforma, para que então a qualidade do serviço não comprometa a estética, nem a infraestrutura do prédio.

Além disso, os funcionários que estiverem atuando na manutenção precisam trabalhar com Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) adequados, para evitar qualquer acidentes e eventual responsabilização do síndico.